segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Primavera


E já um pouco antes se enxergava a projeção de uma imagem e suas cores no ritmo do corpo, da música, do pedalar. O movimento se encontrava e desencontrava de forma a hipnotizar as pupilas do olho, tudo era belo com o céu nublado n'um domingo sereno.
Andava pela imensidão no mundo intenso pelos pensamentos, pela imagem do horizonte, das árvores e pássaros. - Não tenha pressa... o tempo vai passar devagar. Vem enxergar o brilho das constelações na noite escura e vermelha...Me mostra esse lado obscuro olhos de coruja na madrugada calada. Te vejo mas não te enxergo. Me diz! o que te faz perder o controle, me entrega um pouco desse mundo sem essa capa protetora. Esse sangue que corre ainda tem muito para beber, acelera os batimentos e deixa tudo pra lá, que aqui há um lugar onde se pode sonhar e admirar o quanto for tempo finito para o necessário. E tudo fica e vai, tudo um dia será lembrado, tudo um dia é tudo, tudo um dia é nada, do que foi, do que será!





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