terça-feira, 23 de setembro de 2014

Nado para a pele que não habito
Olho as paredes do quarto
como um olho de peixe,
distorcendo o quadrado.
Em baixo d'água a luz que move
balança imagem da memória.
E então encontro nenhuma razão,
nenhum sentido para aquilo que não existe.
Sim, pois é tudo imaginação,
os monstros que rondam essa mente
a fazem entrar em erupção sem nenhum vulcão.
É somente o temporal que vai passar.




segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Barco que contra a maré,
na onda afoga...
Não mais quer essa 'nascente'
de voltas em voltas, 
redemoinhos...
Aprende.
A nota que toca é só uma nota
De compasso impossível.