sexta-feira, 24 de junho de 2011

Pêndulo

Sei lá se já não sou o que o passado formou
E o agora confronta o depois
Nessa linha assimétrica do tempo
Hei de acalmar
E organizar a realidade
Que traz consigo os passos arrastados
Os olhos enxugados
E os pensamentos presos às lembranças
Agindo como parasitas nas flores que brotam
Esperando que o vento e a chuva mudem a estação
Assistindo os pingos lentos escorrerem pela janela
Pra sentir bem o cheiro das violetas na primavera

domingo, 19 de junho de 2011

Guio-me por amplitudes de outros ares 
outros lugares,
não sei se são outros planetas
ou apenas outras dimensões
o que nos liga é tão profundo
que não se pode decifrar
explicações anti nossos sentidos
tentamos alcançar
tentamos perceber os mínimos detalhes
o objetivo nunca é claro,
mas a vontade pode ser a única saída para nos fazer enxergar
que:
nada é por acaso,
tudo tem um prazo,
e aprender é a única certeza que vai ficar.